Prestadora de péssimos serviços nos transportes, sempre com atrasos irritantes em seus horários, monopolizadora das linhas de ônibus na região do sudoeste da Bahia, veículos sujos e que quebram constantemente e a maioria já velha, além de alvo de muitas queixas e críticas. Este é o real quadro da Novo Horizonte, talvez, uma das piores empresas de transporte coletivo do país.
Não bastasse isso, agora, a Novo Horizonte vira alvo de abertura para instauração de procedimento preparatório para inquérito civil, por determinação do jovem promotor Millen Castro Medeiros de Moura, titular da Primeira Promotoria de Justiça de Brumado. O procedimento tem como base representação subscrita pela idosa Claudemira Maria de Jesus Santos que apresentou como justificativa a empresa ter lhe negado, dia 22 de novembro, direito à gratuidade integral no valor da passagem de Brumado até Brasília (DF) que iria fazer no dia 29 de dezembro.
A empresa queria cobrar um valor de R$ 60 reais sob justificativa de que a idosa só teria a gratuidade da cidade de origem (Brumado) até Santa Maria da Vitória (BA), sendo que a partir de lá teria que pagar a quantia exigida para chegar ao seu destino final (Brasília), mesmo a passageira viajando no mesmo veículo. Isto fere o disposto no Estatuto do Idoso e, de acordo com a Primeira Promotoria, o procedimento visa averiguar também se outros idosos estão sendo prejudicados. O gerente da agência local da Novo Horizonte já foi notificado e terá de se manifestar quanto à representação e explicar os motivos da recusa de atender ao direito da gratuidade integral à idosa. Millen Castro, que já atuou em Livramento de Nossa Senhora, é considerado um promotor de justiça linha dura e em sua comarca instaurou uma série de aberturas de procedimento de investigações contra gestores, gerências de bancos e empresas estatais desta cidade e também de Rio de Contas. Redação Yonélio Sayd / Mural de Notícias.