Na tarde do último sábado (02), a Polícia Militar de Ituaçu foi acionada para atender uma ocorrência em uma área do lixão, localizado à margem da rodovia BA-142, saída para Barra da Estiva, onde havia cadáveres no local. Os militares foram informados por populares que havia dois corpos em avançado estado de decomposição.
Conforme informações obtidas pelo Livramento Manchete, uma guarnição do 24º Batalhão de Polícia Militar esteve no local e consegui identificar um dos cadáveres através do RG, que se trata de um homem identificado como Ruan Cerqueira Silva, de 24 anos, natural da cidade de Iramaia. Já o outro não foi possível ser identificado pelos policiais. Os soldados da PM isolaram a área e posteriormente comunicaram o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar o levantamento cadavérico. A equipe de peritos fez os procedimentos de praxe e depois encaminhou os corpos para ao IML de Brumado. A Polícia Civil regional instaurou inquérito para investigar a morte dos homens.

O técnico de enfermagem Talison Macedo, de 34 anos, da cidade de Jussiape, na Chapada Diamantina, faleceu na madrugada do último sábado (02), após uma parada cardiorrespiratória.
Conforme informações passadas ao site Livramento Manchete, Macedo deu entrada a Casa de Saúde Ana Medrado Luz, na última sexta-feira (01), onde foi diagnosticado com pneumonia pela equipe do hospital.
O técnico estava sendo transferido para outra unidade de saúde em outro município, mas não resistiu e veio a óbito. Talison deixa esposa e filho.

Dois homens foram condenados na quinta-feira (24/10), pelo assassinato de Gustavo Pereira Gomes Santos, ocorrido em 2022, na cidade de Vitória da Conquista. O Tribunal do Júri acatou denúncia do Ministério Público da Bahia e condenou Pedro Luan Machado e Diego Carvalho Oliveira a 20 e 17 anos de prisão respectivamente, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, e de ocultação de cadáver. Pedro também foi condenado por tráfico de drogas, pois foram encontradas diversas substâncias ilícitas em grande quantidade na sua casa.
A acusação do MPBA foi sustentada pelo promotor de Justiça José Junseira Almeida em sessão presidida pela juíza Janine Soares Ferraz. De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em setembro de 2022, quando a vítima caminhava pela rua e foi surpreendida pelos dois réus, que o coagiram a entrar em um matagal. Enquanto Diego segurava a vítima, Pedro Luan se dirigiu até a própria residência para buscar uma arma de fogo e, ao retornar, efetuou diversos disparos contra Gustavo, que tentou fugir. Os réus capturaram a vítima novamente e o atingiram com pedradas, fazendo-o desfalecer. Ao acordar, Gustavo tentou escapar mais uma vez, mas foi novamente ferido com pedradas e, ainda, golpeado com enxada e pá, ferramentas que foram utilizadas para enterrá-lo. Os réus alegaram que a vítima fazia parte de uma facção rival da região. Diego Carvalho e Pedro Luan deverão cumprir pena em regime fechado.

O homem identificado como Thiago Ferreira Santos, foi condenado a 25 anos, 7 meses e 18 dias de reclusão pelo homicídio de uma criança de 9 anos, filha de sua ex-companheira. Thiago foi condenado no último dia 31, em sessão do Tribunal do Júri na cidade de Juazeiro. Os jurados acolheram integralmente a tese do Ministério Público do Estado da Bahia, sustentada pelo promotor de Justiça Raimundo Moinhos. Ele sustentou que, Thiago Santos, movido por vingança após o término de seu relacionamento com a mãe da vítima, premeditou e executou o crime de forma cruel.
A investigação comprovou que, no dia 12 de julho de 2023, o réu atraiu a criança a um terreno baldio, onde a atacou com golpes de arma branca, impossibilitando sua defesa e causando-lhe extremo sofrimento. O promotor de Justiça demonstrou que o réu agiu com motivo torpe, utilizando meio cruel e se valendo de emboscada, em um ato que “chocou a comunidade local”. A tese apresentada ao Tribunal enfatizou que Santos agiu de maneira calculada, não apenas pelo término com a mãe da vítima, mas como forma de causar sofrimento à família.
Raimundo Moinhos salientou ainda que o réu causou sofrimento físico e psicológico desnecessário à vítima. A condenação reflete a gravidade do crime, que envolveu a vulnerabilidade de uma menor de idade e o abuso de confiança, já que a criança tinha uma relação de proximidade com o réu. “A decisão traz um sentimento de Justiça para a sociedade local que clamava por uma resposta condenatória, vez que o crime causou extraordinário clamor social pelas características da vítima, motivação e modo de execução do homicídio”, concluiu o promotor de Justiça.

Denúncia do Ministério Público da Bahia resultou, no último dia 23, na condenação de um homem a 13 anos de prisão por crime de estupro de vulnerável. Ele foi condenado ainda a dois anos de detenção por ameaçar e fornecer bebida alcoólica a menores. Os crimes aconteceram em Euclides da Cunha, nordeste da Bahia, no dia 4 de abril de 2023. Também a pedido do MP, a Justiça manteve a prisão preventiva do réu. Ainda cabe recurso. A denúncia foi sustentada pelo promotor de Justiça Marcelo Cerqueira César.
Na decisão, o juiz da Vara Criminal de Euclides da Cunha, João Paulo Bezerra, destacou a vulnerabilidade da vítima de estupro, que era menor de idade, 15 anos, e estava embriagada. Conforme a denúncia, o condenado conheceu as vítimas, duas adolescentes, em um bar da cidade. Ele ofereceu bebida alcoólica para as menores e, posteriormente, as convidou à sua residência. Lá, continuou a fornecer bebidas alcoólicas para as jovens.
Aproveitando-se do estado de embriaguez das vítimas, o condenado forçou uma delas a entrar em um quarto e a manteve relações sexuais sem o seu consentimento. Ele também ameaçou as adolescentes, dizendo que era policial, que tinha uma arma e que já havia matado o próprio irmão. Em seu depoimento, a vítima de estupro relatou que não tinha interesse em manter relações sexuais com o acusado e que estava embriagada no momento do crime, o que foi confirmado pela amiga que testemunhou os fatos. O réu confessou ter tido relações sexuais com a vítima, mas alegou que ela estava consciente e consentiu com o ato.

José Santos Luz (Avante) recém-eleito prefeito de Jussiape, na Chapada Diamantina, e seu filho, Guilherme Luz, presidente do partido Avante no município, foram ameaçados de morte. As intimidações foram feitas por meio de ligações telefônicas. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. A Polícia Militar também foi acionada diante da gravidade do caso.
As ameaças repercutiram na região, principalmente pelo fato de ter como alvo um prefeito eleito em um município com histórico de violência por motivação político-partidária. Em 2012, uma chacina em Jussiape deixou quatro pessoas mortas, entre elas Procópio Alencar, eleito prefeito, após um atirador alvejar três pessoas do grupo político liderado por Alencar e atingir dois policiais militares.
Zé Luz, que já foi prefeito do município, afirmou estar focado em seguir com seus planos de gestão. As autoridades já trabalham para garantir a segurança do candidato eleito e do seu filho. José Luz, de 73 anos, foi eleito prefeito de Jussiape nas eleições deste ano com 50,53% dos votos válidos, totalizando 2.995 votos.