O Ministério Público estadual, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), denunciou, na última segunda-feira (21), três pessoas investigadas na Operação Kauterion, que foi deflagrada em setembro de 2021. O promotor de Justiça Everardo José Yunes Pinheiro e sua esposa, a advogada Fernanda Manhete Marques, além da empresária Adriana Almeida da Anunciação da Cunha foram denunciados pela prática de corrupção e lavagem de dinheiro. O MP requereu ainda que a Justiça determine a perda da função pública do promotor de Justiça, em caso de eventual condenação, bem como o compartilhamento de todas as evidências probatórias constantes na investigação à Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), à Corregedoria-Geral do MP baiano, e a inclusão em outras frentes investigatórias em trâmite na Procuradoria-Geral de Justiça baiana para a adoção das providências cabíveis.

Conforme a denúncia, o casal teria solicitado, em duas oportunidades, pagamento de vantagem indevida à empresária em troca de manifestações ministeriais favoráveis em procedimentos investigatórios e processos contra ela que tramitavam na comarca de Camaçari. Com as provas apresentadas na denúncia, restou demonstrado que, com o aval do promotor de Justiça, a advogada realizava as tratativas prévias e captação das vantagens indevidas, mediante contrato dissimulado de serviços advocatícios, com a promessa de resolução rápida das demandas e isenção de quaisquer responsabilidades da empresária, que seriam garantidas pela atuação do promotor de Justiça. Segundo informou a Procuradoria, a investigação prossegue visando o aprofundamento das apurações em relação a outros fatos e investigados ainda não relacionados na denúncia. Fonte: Cecom/MP.

Os cinco acusados pelo homicídio qualificado do médico Júlio César de Queiroz Teixeira, ocorrido em setembro no município de Barra, tiveram a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (19), pela Justiça. A juíza Luciana Cavalcante Machado recebeu a denúncia e acolheu os pedidos de prisão apresentados pelo promotor de Justiça Romeu Coelho Filho contra o mandante do crime, Diego Santos Silva (conhecido como “Diego Cigano”), e os executores Jefferson Ferreira da Silva, Ranieri Magalhães Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público estadual na quinta-feira (180, o crime ocorreu no dia 23 de setembro de 2021, às 8h30, no interior da Clínica Mãe, localizada no centro de Barra. Naquele dia, quatro tiros de arma de fogo foram disparados por Jefferson Ferreira contra o médico Júlio César Teixeira, que estava em atendimento. As investigações apontam que o crime foi contratado por Diego Silva após o mesmo imaginar que o médico, durante consulta pediátrica, teria olhado para os seios de sua companheira. Ele encomendou a morte do médico a Jefferson Ferreira, Ranieri Borges e Adeilton Borges mediante o pagamento de recompensa no valor de R$ 2 mil para cada, explica o promotor de Justiça, pontuando que, em relação Adeilton, o pagamento não foi em espécie e sim através de perdão de dívida anterior.

Ainda de acordo com as investigações, os criminosos foram até a clínica um dia antes do homicídio para conhecer o local onde a empreitada criminosa ocorreria. No dia do crime, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento oportuno para executarem a vítima, Adeilton e Fernanda se deslocaram até a clínica, onde simularam uma consulta com o médico para que pudessem monitorar a sua chegada e repassar a informações sobre o melhor momento da ação. Assim fizeram, Jefferson e Raniere se deslocaram até a clínica e Júlio César Teixeira acabou morto.

O dombasiliense Natalino Alves de Almeida, de 34 anos, foi condenado, pelo Tribunal do Júri da comarca de Livramento de Nossa Senhora, a 14 anos de reclusão e 10 dias de multa por cometer os crimes de homicídio qualificado, com emprego de meio cruel, e porte ilegal de arma. A sentença foi proferida na última quarta-feira (27), durante a sessão em que o promotor de Justiça Luciano Valadares atuou na acusação.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público estadual em 2018, Natalino assassinou Janes Pereira de Souza, de 36 anos, e atentou contra a vida de Valdir Freitas Ferreira e Severino Ramos Gomes de Mendonça durante discussão por disputa de terra.
“Ele não teria alcançado a sua intenção em relação a Valdir e Severino por circunstâncias alheias à sua vontade”, registra o documento. O crime aconteceu no dia 20 de julho de 2018, na comunidade de Várzea Funda, zona rural de Dom Basílio, quando uma senhora buscou reabrir uma estrada que servia de passagem para alguns imóveis e havia sido fechada por Natalino.
Janes, Valdir e Severino teriam tentado ajudá-la a retirar os mourões da estrada, mas o acusado não aceitou. As investigações apontam que ele sacou o revólver que trazia consigo e desferiu três disparos contra Janes, tendo pelo menos um atingido a sua cabeça.
Segundo a denúncia, Natalino Almeida atirou duas vezes na direção de Valdir e uma vez contra Severino, acertando apenas um projétil no primeiro, que foi imediatamente socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu e veio a óbito. Ainda segundo as apurações, quando Janes estava ainda ferido no chão e indefeso, Natalino, com requinte de crueldade, desferiu golpes com uma lebanca, atingindo ainda mais a cabeça da vítima.

Jairo Ernandes Gonçalvez Matos Júnior foi condenado na última quarta-feira (06), a 19 anos e três meses de reclusão pelo feminicídio de Isabel Cristina Bramont Morais. O júri, com base na sustentação oral da promotora de Justiça Sumaya Queiroz Gomes de Oliveira, reconheceu o crime como qualificado por ser feminicídio cometido por motivo fútil, com emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A sentença da juíza AndreaTeixeira Lima Sarmento Neto determinou que o sentenciado, que já está preso provisoriamente, continue cumprindo a pena em regime fechado.

Jairo foi condenado por ter matado sua companheira no dia 22 de junho de 2018, na casa onde moravam no bairro de Stella Maris, em Salvador. Por volta das 19h, a vítima foi surpreendida, e, sem possibilidade de defesa, asfixiada pelo companheiro. De acordo com a sustentação do MP, o crime foi motivado pela sensação de posse que o sentenciado tinha sobre a vítima. Cecom/MP.

Uma solenidade marcada pela emoção e pela noção de pertencimento marcou a posse dos 20 novos promotores de Justiça baianos, num evento presencial que reuniu familiares, membros e servidores do MP no auditório da instituição, respeitando todas as normas de segurança sanitária exigidas pela pandemia, na tarde da última terça-feira (27). “Hoje estou aqui falando, não apenas como um novo membro do MP, mas em nome do meu povo, como legítima baiana de Caculé, interior da Bahia. Para saber quem somos é preciso lembrar de onde viemos. Aqui vos fala a filha de um semianalfabeto, que nem nos seus mais eloquentes sonhos imaginou pisar os pés nesse auditório, hoje, como pai de uma promotora de Justiça”, assinalou a promotora de Justiça substituta Gabrielly Coutinho Santos, destacando a importância da sensação de pertencimento e salientando que, entre os 20 novos membros, há representantes de todas as regiões do Brasil. A ideia de pertencimento foi ressaltada ainda pela procuradora-geral de Justiça Norma Angelica Cavalcanti, que falou da igualdade entre os membros. “Somos porta-vozes da cidadania, somos iguais em direitos e deveres, por isso, somos todos membros”, afirmou a PGJ. Os novos membros, empossados na tarde de ontem, iniciaram hoje, dia 28, o curso de adaptação promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). O curso terá cinco semanas de duração e segue até o dia 29 de outubro.
Na solenidade de posse, a chefe do MP baiano ressaltou ainda o papel dos novos membros nas suas comarcas. “Vossas excelências serão líderes e, para atuarem com afinco, necessitam permanecer avançando, começando e recomeçando, sonhando e realizando”, frisou. Fazendo referência à emoção que marcou a todos na posse presencial, a PGJ salientou que é preciso ter esperança em dias melhores. “Vamos trabalhar para salvarmos vidas, já que vivemos em um momento pandêmico”, afirmou. A chefe do MP chamou ainda atenção para o momento conturbado politicamente pelo qual passa o País e destacou a importância da lisura na atuação de cada um dos novos colegas. “Peço aos senhores que atuem com base na lei e andem por caminhos retos, pois diariamente enfrentamos obstáculos na defesa de nossas prerrogativas e garantias. Mas nem por isso devemos esmorecer, pois nosso compromisso sempre será pela construção de um Ministério Público independente, para servir exclusivamente à sociedade da Bahia”, concluiu a PGJ, que parabenizou os empossados e os seus familiares.
Também compuseram a mesa da solenidade a corregedor-geral do MP, procuradora de Justiça Cleonice de Souza Lima; o desembargador Geder Luís Rocha Gomes; a procuradora-geral adjunta da Procuradoria Geral do Estado da Bahia, Luciane Croda; o procurador-geral de Justiça adjunto, Paulo Marcelo de Santana Costa; a procuradora-geral de Justiça adjunta para Assuntos Jurídicos, procuradora de Justiça Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo; a ouvidora do MP, procuradora de Justiça Elza Maria de Souza; o chefe de gabinete da procuradoria-geral de Justiça, promotor de Justiça Pedro maia Souza Marques; o secretário-geral do Ministério Público, promotor de Justiça Alexandre Soares Cruz; e o presidente da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia (Ampeb), promotor de Justiça Adriano Marcus Brito de Assis.
Curso de Formação
O curso de formação dos novos promotores de Justiça teve início hoje, dia 28. Eles foram recebidos pela procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti que, juntamente com o seu chefe de gabinete, promotor de Justiça Pedro Maia, apresentou uma visão geral do Ministério Público. “O papel dos senhores é decisivo, não apenas em suas comarcas, onde serão líderes, mas em todo o MP, que precisa de cada um de nós para somar nesse momento que vivemos de enfrentamento diário de desafios”, salientou a PGJ. O chefe de gabinete da Procuradoria-Geral do MP, promotor de Justiça Pedro Maia, apresentou a estrutura funcional da instituição e fez uma breve introdução às mais importantes ferramentas e canais de comunicação que estarão à disposição dos novos membros na sua atuação, destacando a importância da estrutura de inteligência, gestão estratégica e segurança institucional.
Num segundo momento, o secretário-geral do MP, promotor de Justiça Alexandre Cruz, ao lado do secretário-geral adjunto, promotor de Justiça Ricardo de Assis Andrade apresentaram a estrutura da Secretaria-Geral, que tem como objetivo principal auxiliar os membros nos seus requerimentos junto à Procuradoria-Geral de Justiça, documentando e registrando esses atos. Pela tarde, a Superintendência de Gestão Administrativa foi apresentada pelo seu coordenador, superintendente Frederico Soares. Os novos servidores ouviram ainda uma exposição sobre a Coordenadoria de Gestão Estratégica, ministrada pelo seu coordenador, promotor de Justiça Lourival Miranda de Almeida Júnior. Ao longo das próximas cinco semanas, os novos promotores de Justiça terão seu primeiro contato com as demais unidades do MP, bem como com os conceitos práticos acerca da sua atuação nas mais diversas áreas do parquet baiano.

O Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Rocío García Matos, recomendou ao Município de Serrolândia e à direção do Hospital Municipal Jonas Ferreira da Silva que adotem providências para evitar e coibir práticas de violência obstétrica, garantindo atendimento humanizado às gestantes e parturientes atendidas na cidade. Segundo a promotora de Justiça, foram reportados ao MP condutas passíveis de violência obstétrica na cidade, incluindo realização de exames de forma dolorosa, negativas de atendimento e de alívio para dor.

Pesquisa divulgada pela Fundação Perseu Abramo, intitulada ‘Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado’, revelou que a violência obstétrica é uma realidade no país, atingindo cerca de 25% das gestantes brasileiras. O MP recomendou também que o Município e o Hospital afixem cartazes com dizeres sobre violência obstétrica e direitos das gestantes, em locais de fácil e ampla visualização, incluindo os ambulatórios de atendimento obstétrico, os espaços destinados à espera, triagem, pré-parto e parto, além dos centros cirúrgicos onde se realizam os procedimentos obstétricos, divulgando o número e o endereço eletrônico do canal de ouvidoria interno com o objetivo de coletar eventuais denúncias; e que sempre que tiverem conhecimento de práticas de violência obstétrica na maternidade de Serrolândia instaurem imediatamente os processos administrativos para apurar os fatos denunciados.

O Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), ofereceu ontem, dia 22, denúncia contra uma delegada de Polícia e mais três pessoas envolvidas na “Operação Dublê”, que investigou a existência de grupo criminoso especializado na prática de delitos de furtos, roubos e clonagem de veículos, cujo líder mantinha relação próxima e duradoura com a delegada.
Além da condenação dos acusados pelos crimes, o MP ainda requereu a manutenção da prisão preventiva da pessoa que exercia a coordenação das atividades ilícitas, que já se encontra detida desde a deflagração da operação, no dia 07 de julho de 2021, quando a delegada foi afastada judicialmente do cargo.
Segundo a denúncia, a delegada se utilizava das prerrogativas do cargo e da influência que gozava na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo criminoso e facilitar a execução e proveito dos crimes. Na denúncia, os promotores apontaram que o líder do grupo já tinha histórico criminal na prática de furtos, roubos, receptação e clonagem de veículos automotores, e ainda assim conservava um forte relacionamento com a delegada.
A denúncia afirma ainda que a delegada chegou a falsificar documentos de terceiros, para possibilitar a devolução ilegal de um carro clonado apreendido pela polícia com membros quadrilha, além de ter introduzido uma pessoa ligada à quadrilha no ambiente da Polícia, acompanhando-a, como se fosse policial, portando armas e auxiliando-a nas ações de favorecimento ao grupo criminoso. A “Operação Dublê” foi realizada pelos Ministérios Públicos da Bahia e São Paulo, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil da Bahia e Polícia Rodoviária Federal.

O Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de Seabra, ofereceu na última quarta-feira (21), denúncia contra os envolvidos na “Operação Casmurro”, que desarticulou organização criminosa estruturada na 13ª Coordenadoria Regional de Interior da Polícia Civil do Estada da Bahia (13ª Coorpin), localizada na cidade de Seabra.
Na denúncia, o MP relatou a participação na organização criminosa de um delegado de polícia, três policiais civis, um agente administrativo e um empresário local, para a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, concussão, peculato e obstrução à Justiça.
Além da condenação dos acusados, o Ministério Público baiano ainda requereu a perda dos cargos, funções, empregos ou mandatos eletivos ocupados pelos denunciados, bem como a proibição de exercício de função ou cargo público pelo prazo de oito anos subsequentes ao cumprimento das penas, em razão dos crimes praticados com violação dos deveres para com a Administração Pública.
A “Operação Casmurro”, realizada pelo MP em conjunto com a Força Tarefa de combate a crimes praticados por policiais civis e militares, da Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), após a deflagração de três fases, revelou que a polícia civil de Seabra havia descoberto, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha na zona rural de Seabra. Porém, ao invés de incinerar completamente a droga e erradicar a plantação, os policiais receberam propina de R$220 mil para permitir a colheita do restante da droga pelos traficantes e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para a cidade de Salvador.
O Ministério Público Estadual também apontou que os denunciados restabeleceram a estrutura para plantio e cultivo de maconha na propriedade rural, mas, após a deflagração da primeira fase da “Operação Casmurro”, realizaram apressada ação policial para “simular a descoberta da ‘recente plantação de maconha’, com o deliberado intuito de apagar as provas e vestígios de que o grupo continuava explorando, no mesmo local, novo plantio de droga”. Cecom/MP

O Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), denunciou na última segunda-feira (12), o juiz Sérgio Humberto, os advogados Júlio César e Vanderlei Chilante e o empresário Nelson José Vigolo, por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção em esquema criminoso criado para blindar grupo econômico que disputava propriedades de terras na região oeste da Bahia. Segundo a denúncia, foi ajustado pagamento de R$ 1 milhão ao magistrado para que ele se declarasse suspeito nos processos de interesse do Grupo Bom Jesus Agropecuária, com o objetivo de o juiz não proferir novas decisões desfavoráveis. O MP requereu a prisão preventiva do juiz, além da perda de função pública e decretação de perdimento de produtos dos crimes no valor mínimo de R$ 1,5 milhão.

Conforme a petição inicial enviada ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, os denunciados integraram organização criminosa, em conjunto com uma desembargadora e o filho dela, para enfrentar grupo econômico liderado pelo “falso cônsul” Adailton Maturino. O pagamento da propina ao juiz teria sido realizado em espécie. Segundo a denúncia, o saque foi realizado pelo advogado Júlio César da conta bancária de Nelson Vigolo e o dinheiro depositado, de maneira fracionada, na conta de um “laranja”. Só depois o valor teria sido transferido para parentes ou empresas vinculadas aos parentes do magistrado.

A denúncia aponta as provas reunidas ao longo das investigações ocorridas no âmbito da ‘Operação Faroeste’ e compartilhadas pela Procuradoria-Geral da República, após autorização do Ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entre as provas apontadas, estão as obtidas por meio de interceptações telefônicas, ações controladas, escutas ambientais, relatórios de inteligência do Coaf, quebras de sigilos bancários, bem como as colaborações premiadas firmadas pelos denunciados Júlio César, Vanderlei Chilante e Nelson Vigolo com o Ministério Público Federal. //Cecom MP.

Os nove promotores de Justiça que tomaram posse no Ministério Público estadual, no dia 07 de junho, finalizaram nesta sexta-feira (09), o curso de Adaptação Funcional, promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).
A procuradora-geral de Justiça, Norma Cavalcanti, recebeu os novos promotores em seu gabinete, nesta quinta-feira (08). Ela ressaltou que eles chegam num momento difícil do MP e de toda a sociedade, em razão da pandemia.
Durante a programação do curso foram apresentadas informações relevantes sobre o funcionamento da Instituição, sistemas e experiências práticas. Eles participaram também do curso teórico e prático sobre armamento.
Foram 30 dias de curso e os novos membros do MP baiano atuarão na região oeste do estado, em comarcas que apresentaram deficit de promotores em relação ao número de juízes. Cecom/MP