A operação policial aconteceu no último domingo (14), no município de Capim Grosso, no norte do estado.

Uma mulher foi presa preventivamente pela Polícia Federal, suspeita de estuprar o próprio filho e armazenar material de pornografia infantil. A operação aconteceu no último domingo (14), no município de Capim Grosso, no norte da Bahia.
Segundo informações da Polícia Federal, com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação da investigada na internet. O nome da mulher não foi divulgado pelas autoridades.
Enquanto procuravam evidências na casa da suspeita, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, foram encontrados vídeos com cenas de abuso sexual infantil nos aparelhos eletrônicos da investigada.
Ainda de acordo com a polícia, alguns dos materiais encontrados podem ter sido produzidos pela mulher. Se confirmada a hipótese, ela poderá responder, entre outros, pelos crimes de produção e armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.
Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a trinta anos de prisão, sem contar com crimes praticados a partir da análise do material digital apreendido. Com informações do G1.

Segundo a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça na terça-feira (26), o policial executou a vítima sem lhe dar qualquer chance de defesa.

O soldado da Polícia Militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos foi alvo nesta quarta-feira, dia 27, da ‘Operação Sangue Frio’, deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e pela Secretaria de Segurança Pública, por meio da Força Correicional Especial Integrada da Corregedoria Geral (Force). Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. O PM é acusado pelo homicídio qualificado de Juliana de Jesus Ribeiro, ocorrido no dia 23 de maio de 2023, no município de Saubara.
Segundo a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça ontem, dia 26, o policial executou a vítima sem lhe dar qualquer chance de defesa. Imagens registradas por câmeras de segurança da via pública onde aconteceu o assassinato mostram que o soldado executou a vítima, disparando tiros de armas de fogo contra Juliana, já rendida, totalmente indefesa, de costas para seu executor. Conforme laudos policiais, Juliana foi atingida diversas vezes à queima roupa na cabeça, face, tórax, abdômen e braços. Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Santo Amaro. Foram realizadas buscas na cela do Batalhão de Choque, onde o policial já se encontrava preso desde a deflagração da Operação Salobro, em outubro do ano passado, que investigou a participação de PMS em milícias na região de Santo Estévão.
“As evidências e provas do inquérito policial demonstram que o denunciado planejou, premeditou e executou a ação que culminou na morte de Juliana de Jesus Ribeiro”, afirma o Gaeco na denúncia. Trezes dias antes da execução, o denunciado foi flagrado observando a rotina da vítima, percorrendo o mesmo percurso e realizando as mesmas ações que foram feitas na data do homicídio. A investigação apontou que, por volta das 19h30 do dia do crime, Diogo Kollucha e um comparsa, ainda não identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho, em técnicas semelhantes às de abordagem policial, obrigando-lhe a por as mãos na cabeça e a ficar de costas para eles. Ainda conforme a denúncia, o soldado alterou as placas do veículo utilizado no crime com a finalidade de dificultar a investigação.
Na decisão que determinou a prisão preventiva para garantia da ordem pública, a Justiça aponta haver fortes indícios probatórios de que o PM “praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima”. Além disso, pontua a periculosidade do PM, que foi alvo da Operação Salobro.

A Polícia Civil concluiu 347 inquéritos e solicitou à Justiça 425 medidas protetivas

Centenas de atividades educativas e operacionais foram realizadas pela Polícia Civil, entre os dias 1º e 28 deste mês, durante a Operação Átria, por meio do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e do Departamento de Polícia do Interior (Depin). Setenta e três suspeitos de violência doméstica e familiar foram presos em flagrante e 24 mandados de prisão foram cumpridos.
Nos 28 dias de ações, equipes das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams) e dos Núcleos Especializados de Atendimento à Mulher (Neams), em diversas regiões da Bahia, apreenderam 16 adolescentes e conduziram 23 pessoas às unidades. No mesmo período, as unidades especializadas registraram 635 Boletins de Ocorrência, instauraram 353 inquéritos policiais e 327 foram encaminhados ao Poder Judiciário, com o indiciamento dos autores, além da solicitação de 362 medidas protetivas de urgência e 63 outras medidas cautelares.
Para reforçar as ações de prevenção contra a violência doméstica e familiar, a Operação Átria realizou 263 atividades educativas, entre elas palestras e panfletagens. Mais de 235 mil pessoas foram alcançadas por meio das ações. As equipes das unidades especializadas da Polícia Civil também participaram de caminhadas e eventos de outras instituições sobre o tema.