Dois homens invadiram a unidade de saúde e conseguiram efetuar vários disparos de arma de fogo contra a vítima.

Na manhã do último sábado (18), por volta das 08:20h, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para dar suporte a Guarda Municipal de Paramirim. Os agentes foram chamados para atender uma ocorrência de violência domestica no povoado de Boi Morto, zona rural de Paramirim.
Conforme informações da Polícia Militar da 46ª CIPM de Livramento ao Livramento Manchete, um homem foi denunciado após agredir a própria esposa e quebrar os móveis da casa. O elemento indiciado pelas ações delituosas não foi encontrado na residência, ele teria fugido do local. A vítima natural de Érico Cardoso afirmou ter sido agredida fisicamente e ameaçada pelo companheiro. A PM e a Guarda Municipal realizaram buscas pelo agressor, mas não conseguiram localizar o mesmo. O infrator teria deixado para trás um revólver calibre 32, a arma de fogo foi apreendia. A vítima foi conduzida para a Delegacia de Polícia de Livramento de Nossa Senhora, onde prestou depoimentos e registrou um boletim de ocorrência com a Lei Maria da Penha.

A Polícia Militar da 46ª CIPM de Livramento de Nossa Senhora, recuperou no início da tarde do último sábado (18), por volta das 12:00h, um caminhão modelo Mercedes Benz, de cor azul, com placas BYD-6694, de origem São Paulo.
Segundo a PM, o veículo é produto de estelionato, ocorrido na cidade de Guanambi e estaria circulando em Livramento. A apreensão do caminhão aconteceu na Avenida Lindeberg Cardoso, no Bairro Piçarrão, após a Polícia Civil comunicar aos militares que o veículo está envolvido em um caso de golpe estelionatário. O motorista e o caminhão foram apresentados na Delegacia Territorial de Polícia de Livramento, onde foi registrado o boletim de ocorrência e as medidas cabíveis foram tomadas.

Uma criança de quatro anos está internada na UTI – Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital em Vitória da Conquista, após sofrer uma picada de escorpião. A vítima foi atacada pelo animal peçonhento quando estava brincando em sua residência na comunidade de Baraúna, zona rural de Érico Cardoso, município que faz divisa com Paramirim. O caso aconteceu no final da tarde da última quinta-feira (17).
A menina foi socorrida pelos pais e encaminhada para UPA 24h em Livramento de Nossa Senhora, depois foi transferida para UTI, onde permanece sedada. Não há informações sobre seu estado de saúde. Segundo relatos, a criança sentiu dores fortes e apresentou inchaço pelo corpo.

*Por: Fernando Valente Pimentel
Neste 7 de Setembro, o transcurso dos 199 anos da Independência remeteu-me à reflexão sobre o crescimento de 35%, entre 2010 e 2020, do número de brasileiros morando no Exterior, conforme demonstra o mais recente levantamento do Itamaraty. Agora, são 4,2 milhões os que buscam melhor sorte em outras nações. Perdemos valores e talentos formados aqui e que, no meio de sua jornada, descrentes das perspectivas e oportunidades em nossa terra, tentam uma nova vida em outro lugar.
Obviamente, é legítimo o livre-arbítrio de cada cidadão sobre o seu destino. Porém, cabe procurar entender os motivos que os encorajam a ir embora, para que não continuemos a estimular o êxodo, e ponderar a respeito do que cada um de nós pode fazer pelo Brasil, contribuindo para buscar a solução dos seus problemas e transformá-lo num país melhor. Temos imenso potencial não explorado, na área da bioeconomia, por exemplo, que pode ser convertido em fomento econômico e desenvolvimento. Por outro lado, não crescemos de modo sustentável nos últimos 40 anos, dos quais perdemos 20, com medíocres índices de expansão do PIB.
Cabe um alerta aos políticos, autoridades dos três poderes e à sociedade, no sentido de que é necessário construir uma visão de futuro, por meio de uma agenda eficaz, focando corações e mentes, por meio de uma trajetória melhor do que tivemos até agora. Ocorreram avanços importantes nas últimas quatro décadas, que não podem ser ignorados, como mais inclusão social, vagas para todos nas escolas, a despeito da persistente baixa qualidade do ensino, a criação do SUS, que demonstra sua importância na pandemia, ampliação da infraestrutura e a própria Constituição de 88, que, embora anacrônica em alguns princípios atrelados à normalização da economia, é um marco institucional relevante.
Cada brasileiro pode e deve atuar na sua esfera, visando edificar uma nação mais ética e solidária e capaz de exercer todo o seu potencial de crescimento, para nos levar a um melhor patamar educacional, cultural, econômico e social. Trabalhar dentro do Brasil para torná-lo melhor é uma decisão plausível, numa realidade que já conhecemos e na qual temos plena consciência sobre os desafios a serem enfrentados. Também seria interessante termos capacidade de atrair de volta os que emigraram, bem como talentos de todas as nacionalidades e etnias, para ajudarem a construir um país com melhores perspectivas de progresso e inovação, com educação avançada e protagonista no novo contexto do desenvolvimento sustentado e responsabilidade socioambiental.
Cedo ou tarde, os que partem acabam descobrindo que também há problemas em todas as nações, inclusive no mundo desenvolvido. Por isso, é importante refletir sobre a pertinência de enfrentarmos os nossos próprios obstáculos, como os tributários, a insegurança jurídica e física, a burocracia exagerada, o peso insustentável do Estado pouco eficiente, a ausência de um eficaz projeto de fomento industrial e a dispersão de políticas públicas.
Quase dois séculos após a Independência e 33 anos depois da promulgação da Constituição de 1988, temos de evoluir, criando consensos de modo equilibrado e um projeto viável de país. Tal atitude é decisiva para estimular as pessoas a ficarem aqui, a despeito de um mundo mais nômade, no qual a tecnologia permite que se trabalhe em qualquer lugar da Terra. Sem dúvida, porém, o principal fator de estímulo à permanência dos brasileiros é lhes oferecer concreta perspectiva de esperança e uma nova visão de futuro, com uma consistente agenda que contemple as atuais e as próximas gerações.
*Fernando Valente Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

*Por Caio Moretti
Os impactos da crise no país, causada pela pandemia de covid-19, estão nítidos depois de mais de um ano e, por motivos óbvios, as pastas de Saúde e Economia estiveram nos holofotes desde o seu início. De um lado, a crise sanitária causada pelo enfrentamento de uma doença ainda desconhecida e altamente contagiosa e, de outro, a reação da economia, com a implementação de restrições de circulação, que limitam o acesso a bens de consumo, além da administração de uma taxa de desemprego histórica.
A educação, que não teve tanto foco como as outras pastas, também foi diretamente impactada por essa crise. De acordo com estudo da Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas pela Infância), divulgado no último mês de janeiro, 1,38 milhões de alunos brasileiros entre 6 e 17 anos abandonaram suas instituições de ensino no decorrer da pandemia.
O ensino a distância, o qual já crescia em diversos setores, se tornou uma alternativa para não prejudicar o calendário escolar e, ao mesmo tempo, garantir a segurança dos alunos, professores e profissionais da educação em geral. No entanto, apesar de ter sido uma medida evidentemente necessária, é imprescindível discutir o impacto do ensino remoto.
O aumento do acesso à internet dos estudantes brasileiros – de 86,6% em 2018 para 88,1% em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) – não é suficiente para afirmar que a educação está mais acessível. Democratizar o ensino a distância é prover, digitalmente, uma variedade de experiências e soluções que vão muito além da disponibilização do conteúdo digital.
A saúde mental dos estudantes é um tema, por exemplo, que não pode ser desconsiderado. Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) analisou autorrelatos de estudantes entre 13 e 20 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 21 escolas públicas das periferias de São Paulo e Guarulhos. O estudo, que pode ser considerado um indicativo importante para avaliar a educação pública remota no Brasil, revelou que 10,5% dos alunos apresentaram sintomas depressivos graves e 47,5% com sintomas ansiosos graves. A pesquisa evidenciou também que as prevalências dos sintomas aumentaram significativamente durante a pandemia.
Com tantas variáveis a serem consideradas e resolvidas para que haja um ensino de qualidade a distância, a solução para a democratização do acesso a um ensino de qualidade, digital e acessível é usar tecnologia de forma inteligente. Ambiente de estudo inadequado, barulho, interrupções e internet de baixa qualidade são as maiores reclamações de quem precisa atravessar o ano letivo e, de olho nessas oportunidades de problema para resolver, as edtechs – empresas de educação com base tecnológica – estão surgindo para acompanhar as mudanças da sociedade.
De acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) de 2020, o número de edtechs cresceu 26,1% em apenas um ano. Algumas oferecem soluções auxiliando alunos com dificuldades, outras disponibilizam ferramentas com inteligência artificial para tornar os estudos mais assertivos, oferecem conteúdos de fácil assimilação para complementar o ensino regular e até ajudam alunos que sonham ingressar em uma universidade.
Mesmo com tantas opções presentes no ecossistema das edtechs, o ensino a distância é desafiador e há muito caminho a percorrer. A educação infantil, por exemplo, necessita muito mais do que absorção de conteúdo – é preciso interação, contato, afeto e empatia para a formação intelectual do indivíduo. No entanto, é equivocado pensar que, quando pudermos voltar a circular por aí normalmente, as empresas inovadoras que estão lutando para revolucionar o setor educacional serão descartadas. Não há mais a possibilidade do divórcio no casamento entre educação e tecnologia.
*Caio Moretti é administrador, empreendedor e CEO do Qconcursos, maior edtech do Brasil, com mais de 18 milhões de estudantes cadastrados.

Foto: Ailton Oliveira / Livramento Manchete
Sem chuva, com poucas nuvens e sem a entrada de ventos frios de origem polar, todo o município de Livramento de Nossa Senhora vai continuar muito quente nos próximos dias. Não há previsão de chuva. A capital da manga e dentre outras cidades vizinhas ficarão sem chuva durante alguns dias. A previsão é que o calor aumente. Segundo os sites de meteorologia, a expectativa é de que a temperatura alcance 38°C nos próximos dias.