Com os 4.060 novos casos de Covid-19 registrados nas últimas 24 horas, a Bahia ultrapassou a marca de 1 milhão de diagnósticos positivos da doença desde o início da pandemia. O balanço da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), divulgado na tarde desta sexta-feira, 28, totalizou 1.003.523 contaminações por coronavírus. De acordo com o boletim epidemiológico, mais 115 mortes foram acrescidos dentro do mesmo período de 24 horas e o total fechou em 20.971 vítimas. No entanto, a pasta também informou que as mortes ocorreram em datas distintas, desde o dia 12 de março, mas só puderam ser incluídas no sistema a partir desta atualização.

Dentro do montante de contaminados, quase 966 mil pessoas já estão curadas da doença. Enquanto isso, cerca de 16,7 mil pacientes ainda se encontram como ‘casos ativos’, sendo acompanhados pela vigilância epidemiológica. Com base na atualização dos dados, a taxa de letalidade da doença corresponde a 2,09% do total de casos. Na linha de frente do combate a pandemia, a secretaria informou que pouco mais de 49 mil profissionais baianos da área de saúde já testaram positivo para a Covid-19.

Além disso, o boletim traz que mais de 1,26 milhões suspeitas de contaminação por coronavírus já foram descartadas do sistema. No entanto, ainda restam em torno de 223 mil possibilidade de infecção pela doença que aguardam o resultado dos exames.

UTIs

A Sesab informou que até às 12h desta sexta-feira, 182 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 70 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 ainda estavam no sistema.

Segundo o boletim, a taxa de ocupação total dos leitos em todo estado corresponde a 78%. No entanto, o recorte percentual voltado para UTI adulto compreende 84% de ocupação.

Vacinação

Por fim, o balanço ainda informou que 3.310.961pessoas já receberam a vacina contra o coronavírus. Esse número corresponde a 94,2% do total de 3.516.250 doses disponibilizadas para esta aplicação. Dentro do montante de imunizados, cerca de 1.507.374 já receberam a segunda dose prevista.

Foto: Reprodução

A Associação Nacional de Hospitais Privados compilou os principais indicadores do setor entre os seus 118 associados e apresenta, nesta quarta-feira (26), às 18h, durante transmissão online pelo canal do YouTube, os resultados do Observatório 2021 e da 6ª Nota Técnica do Observatório.

Durante a live, que contará com a abertura do presidente do Conselho de Administração da Anahp Eduardo Amaro e a moderação do diretor-executivo Antônio Britto, os debatedores, Ary Ribeiro e André Medici, editor e coeditor das publicações, respectivamente, vão fazer análises mercadológicas sobre a saúde suplementar do Brasil em 2020, comentar os impactos da pandemia nos hospitais privados e revelar as perspectivas para 2021.

Os dados inéditos dos documentos revelam o modo como a Covid-19 afetou os atendimentos hospitalares, mostrando as mudanças nas taxas de ocupação, no perfil epidemiológico, na permanência do paciente internado e na mortalidade, por exemplo. O material também apresenta os desafios da gestão hospitalar durante a pandemia e uma pesquisa sobre o uso da telemedicina.

Para acompanhar a transmissão, basta acessar https://www.youtube.com/user/anahpbrasil no horário agendado. Os participantes poderão enviar perguntas na área de “comentários” da plataforma YouTube.

*Por Cilvia Moraes
Depois de mais de um ano trocando o giz pelo mouse e o uniforme por um avatar, está claro que as escolas não serão mais as mesmas. Os territórios educativos não são mais demarcados por fronteiras físicas (na verdade não existe mais fronteira alguma!)
Em qualquer cenário que a educação se desenvolva – escolas públicas ou privadas, pequenas ou grandes, da periferia ou de bairros nobres -, professores e alunos não as veem com o mesmo olhar de meses atrás e, mesmo com a retomada das aulas presenciais (ainda indefinida), educando e educadores não aceitarão dar um passo atrás.
Os últimos meses foram muito duros, um desafio imenso para os professores que tiveram que se adaptar a um novo jeito de ensinar, sem tempo para se preparar e fazer uma transição minimamente adequada. Foi igualmente difícil para milhares de estudantes brasileiros sem acesso à internet, sem um computador, muitas vezes com apenas um aparelho celular sendo compartilhado para as diversas necessidades de toda uma família… essa realidade balançou as estruturas da escola.
De repente, todos os atores no processo educacional se viram envolvidos e amparados pela tecnologia! E essa consciência que despertou de dentro para fora dos muros da escola é irreversível! Hoje, professores, estudantes e gestores têm outra visão do processo de aprendizagem.
Sim, eles querem o contato, o abraço e a convivência das salas de aula, mas aquele professor que foi para frente de uma câmera e reinventou sua aula e o aluno que teve autonomia para estudar, ainda que a duras penas, ao retornar para a escola não serão os mesmos que a deixaram a meses atrás.
E é nesse contexto que tradição e inovação precisarão se equilibrar. As tecnologias educacionais deixaram de ser coadjuvantes, agora elas são indispensáveis. Não se trata apenas de fornecer computadores, smartphones e conexão à internet. Esses elementos são uma parte do caminho a seguir, mas não são o fim.
A escola já viu que os alunos sabem manejar as ferramentas tecnológicas. Hoje falamos do que a escola precisa fazer para que esses instrumentos sejam atrativos para crianças e jovens; só assim será possível despertá-los para a busca do conhecimento e engajá-los no processo de aprendizagem. Cabe à escola iniciá-los na programação, orientá-los a selecionar conteúdos e aproveitar tudo que a internet tem a oferecer de melhor: games, apps, realidade virtual, inteligência artificial etc.
Mesmo no primeiro contato com celular, ou qualquer outra solução digital, crianças e jovens são surpreendentes! Essa geração já nasceu com “chip” e agora a escola precisa ativar o dispositivo dentro de cada um ao mesmo tempo em que assume que a sala de aula não é mais o único local que o aluno tem para buscar informações e conhecimentos.
A aula híbrida é apenas uma das formas disponíveis para vivenciar a tecnologia na educação: híbrida, remota, semipresencial, presencial, a distância, não importa qual a modalidade, ignorar as tecnologias educacionais é dar força a um “vírus” que pode deixar os alunos em extrema desvantagem.
Mesmo com todas as mudanças que ocorreram década após década, a escola é a instituição que, a despeito de muitas outras, se mantém através do tempo. Por isso, nada mais inspirador do que, neste momento, ela se abrir para o novo e adotar uma nova jornada de aprendizagem, agregando tecnologias educacionais inovadoras, mas, principalmente, que estejam em sintonia com os interesses dos jovens de hoje.
Plataformas adaptativas, robótica, linguagem de programação entre muitas outras, são grandes aliadas de um ensino mais personalizado, porque cada aluno é único, e é assim que ele espera ser visto.

O Governo da Bahia decidiu manter a restrição da locomoção noturna de pessoas das 21h às 5h, em todo o estado, até o dia 1º de junho, durante a pandemia de covid-19. Nas regiões da Chapada, Oeste, Sudoeste e Extremo-Sul, as medidas de restrição de locomoção tem validade das 20h às 5h. A determinação, segundo o Estado, está em conformidade com as condições estabelecidas nos respectivos decretos municipais.

Nos municípios integrantes das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção será válida das 22h às 5h. O funcionamento de bares e restaurantes deve ficar limitado às 19h todos os dias, até 1º de junho. No final de semana, o funcionamento dos bares e restaurantes deve estar restrito à comercialização de alimentos e bebidas não alcoólicas, pois das 18h de 28 maio até as 5h de 31 de maio, a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos fica proibida, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), com exceção apenas para as regiões de saúde que alcancem a taxa de 75% ou menos de ocupação de leitos de UTI, durante cinco dias consecutivos. Foto: Rede Social / 46ª CIPM.

 

Faleceu na tarde da última terça-feira (18), em decorrência da Covid-19, o pequeno Daniel Neves, de 13 anos de idade, natural do município de Guanambi – Bahia. A informação foi divulgada na quarta-feira (19), por meio de uma rede social do garoto. Daniel pintava quadros para custear seu próprio tratamento de saúde. O garoto foi diagnosticado com problemas renais (rins policísticos e fibrose hepática) quando tinha apenas oito meses de vida.

De acordo com informações, Daniel deixou sua terra natal em 2017 e foi morar em Salvador com a família para seguir com o tratamento médico. Segundo relato da mãe do garoto, Cleide Vieira Neves, disse que o filho passou por um acompanhamento médico no Hospital Roberto Santos e no Hospital das Clínicas, ambos na capital baiana. Os rins dele pararam de funcionar e o menino teve que fazer tratamento de hemodiálise. Neves virou artista plástico quando estava internado. Em dezembro de 2017, o menino realizou uma exposição, em Salvador, onde apresentou diversos quadros que ele mesmo pintava, com o objetivo de arrecadar fundos para custear as despesas de uma cirurgia de transplante de rins.

Fotos: Reprodução
Na ocasião, a prima dele que havia comprado as telas de pintura. Além dos quadros, foi realizada uma campanha de arrecadação online, para ajudar o garoto. Um livro contando a história de Daniel Neves estava em pré-venda, e o dinheiro seria usado também no tratamento.

Mais de mil Municípios ainda relataram a falta de vacina para imunizar a população contra a Covid-19 nesta semana, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Participaram do levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de maio, 3.287 Municípios. Entre os Municípios que declararam enfrentar esse problema, a falta de vacinas para a segunda dose atingiu 79,3%. Já 39,9% dos Municípios não conseguiram aplicar a primeira dose no grupo prioritário.

Segundo a pesquisa, a falta da segunda dose da Butantan/Coronavac foi informada por 87,9% dos Municípios e da Fiocruz/Astrazenec faltou em 11,5%. Analisando os dados sobre a falta de vacinas nesta semana por tamanho de Município, identificou-se que a falta se dá de forma uniforme em Municípios de pequeno e médio portes, ambos com 31%. Em grandes cidades esse percentual cai para 15%.

Sobre a vacinação com o imunizante da Pfizer, a CNM questionou os Municípios se eles possuem câmaras frias próprias e ou de terceiros para armazenar as vacinas. Em 44,2% dos Municípios há meio correto para o armazenamento, enquanto em 39,6% declararam que não possuem estes equipamentos. Importante destacar que a vacina é atualmente distribuída apenas para capitais, em decorrência da indicação de que o imunizante precisaria ser armazenado em refrigeração de -70ºC ou em geladeira comum por até cinco dias.

No entanto, nesta semana, as recomendações de armazenamento da vacina Pfizer/Biontech foram modificadas pela Foods and Drugs Agency (FDA). Com a alteração, eles podem ser mantidos na própria geladeira, à temperatura de 2 a 8 Celsius, pelo período de um mês. A CNM demonstra otimismo com a mudança e aguarda nota oficial da Anvisa sobre o assunto, uma vez que a manutenção das vacinas em temperaturas muito refrigeradas sempre foi um desafio para a distribuição dos imunizantes aos Municípios do interior do Brasil.

Gestantes e puérperas
A pesquisa também aponta que 75,3% dos Municípios pesquisados já iniciou a vacinação de grávidas e puérperas. No entanto, em decorrência da recomendação da Anvisa e do Ministério da Saúde, 34,3% dos Municípios afirmaram que interromperam a vacinação desse público.

Medidas restritivas
Mais de 60% dos Municípios pesquisados ainda estão adotando medidas restritivas, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações. Em 22,8%, não houve esse tipo de medida nesta semana.

Acesse a pesquisa completa aqui e o panorama por Estado aqui

A Bahia voltou a atingir, nesta quinta-feira (6), a taxa de 80% de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto para pacientes com Covid-19 ocupados. O aumento não chega a ser expressivo, já que nesta quarta (5) o número estava em 79%. Já UTI pediátrica estacionou no patamar de 75%.

Nos leitos clínicos, a ocupação segue com grande diferença das UTIs. Para adulto e pediátrica a taxa está, respectivamente, em 60% e 57%. No boletim epidemiológico divulgado nesta quinta pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), foi informado que a Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 3.471 novos casos da Covid-19, com 83 mortes pela doença.

O presidente da Câmara de Vereadores de Brumado, no Sertão Produtivo, José Carlos Marques Pessoa (PSB), morreu nesta terça-feira (4) por complicações da Covid-19. Zé Jonas, como era conhecido, estava intubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital das Clínicas de Conquista (HCC) onde lutava contra a doença há quase um mês. Conforme divulgou o site Achei Sudoeste, o vereador de quarto mandato completaria 58 anos de idade nesta quarta-feira (5). Zé Jonas testou positivo para a Covid-19 no último dia seis de abril. À época ele foi transferido para o Hospital das Clínicas dois dias após o diagnóstico. A decisão foi tomada após uma tomografia constatar um comprometimento em 25% dos pulmões do edil.

Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) mostram que a Bahia tem 80% dos leitos de UTI ocupados nesta segunda-feira (3). Nos leitos de UTI pediátrica o número é menor, com 61% de ocupação. Nas enfermarias adulto e pediátrica a ocupação é de 63% e 58%, respectivamente. Ainda de acordo com a Sesab, até às 12h desta segunda-feira, 52 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 13 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Óbitos

Nas últimas 24 horas a Bahia registrou 89 novos óbitos por Covid-19 e 2.791 casos.

A Bahia registrou 4.272 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), neste sábado (1º). O boletim também registra 84 óbitos, tendo essas mortes ocorrido entre 8 de março e este sábado, com confirmação médica e registro de causa por Covid-19 neste sábado.

Dos 905.113 casos confirmados desde o início da pandemia, 870.299 são considerados recuperados, 16.253 encontram-se ativos e 18.561 tiveram óbito confirmado, o que representa uma letalidade de 2,05%. Dentre os óbitos, 55,47% ocorreram no sexo masculino e 44,53% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,60% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,95%, preta com 15,45%, amarela com 0,45%, indígena com 0,12% e não há informação em 7,42% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade é de 64,47%, com maior porcentagem para doenças cardíacas e crônicas (73,64%). O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.203.197 casos descartados e 198.974 em investigação. Na Bahia, 47.372 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h deste sábado.