Dois policiais militares lotados nos municípios de Amargosa e Euclides da Cunha, foram presos na última terça-feira (22), por equipes da Delegacia Territorial daquele município. Os PMs estão sendo acusados de matar um homem de 33 anos, identificado como Joel Santos de Paula. A vítima foi assassinada em junho de 2021, na cidade de Amargosa. Os servidores públicos tiveram mandados de prisão e busca a apreensão cumpridos.
“O mandante do crime está sendo investigado. Conforme apuramos, eles foram contratados para executar a vítima, com as oitivas realizadas, e as prisões conseguiremos juntar provas e solicitar a prisão dele”, explicou o delegado titular da DT de Amargosa, delegado Marcos Maia.
Participaram também da operação, a Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati), a 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Euclides da Cunha, a Corregedoria da Polícia Militar, a 99ª Companhia Independente de Polícia Militar e o 5º Batalhão de Polícia Militar. Os presos ficarão custodiados em Lauro de Freitas.

Um homem acusado de matar a companheira foi preso na última quarta-feira (23), na cidade de Tremedal, no Oeste da Bahia. Ele foi preso por policiais da Delegacia Territorial da cidade, com o apoio da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista). A vítima identificada como Daiana Santos Guimarães, de 21 anos, foi morta a golpes de marreta no dia 12 deste mês.

O crime chocou a população de Tremedal por conta do requinte de crueldade. Daiane foi socorrida com vida e encaminhada ao hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito após três das agressões. O principal suspeito da ação delituosa estava escondido, ele teve o mandado de prisão cumprido na última quarta-feira (23).

O homem foi conduzido para a unidade policial, onde prestou esclarecimentos. Após ser ouvido foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica para exame de corpo de delito, e está custodiado, aguardando ás medidas cabíveis do Poder Judiciário.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou na última segunda-feira (07) a prisão preventiva do ex-vereador Gabriel Monteiro, devido a um processo o qual responde por estupro. Monteiro nega o crime que supostamente aconteceu no dia 15 de julho, após a divulgação de outras denúncias contra o ex-vereador, inclusive por estupro, ele garante que vai provar sua inocência. A decisão é do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Na época, uma jovem de 23 anos disse que conheceu Gabriel na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e de lá foi levada para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na Zona Sul. Ela ainda afirmou que ao chegar na residência, o ex-vereador a forçou a fazer sexo com ele, com violência, passando uma arma no seu rosto, empurrando-a na cama, segurando seus braços e dando tapas no rosto da vítima. Em agosto, Gabriel Monteiro perdeu o mandato de vereador depois de ter sido cassado por quebra de decoro parlamentar. Ele tentou se candidatar à Câmara dos Deputados nas últimas eleições, mas sua candidatura foi indeferida pelo Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) por conta da cassação sofrida na Câmara Municipal. Foto: Reprodução.

Markson Monteiro de Oliveira, filho do ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, foi preso acusado de torturar e matar um vaqueiro em 2006, no município de Floresta Azul, no sul da Bahia. A prisão de Monteiro foi efetuada na última terça-feira (18), durante uma operação conjunta da Polícia Federal e Militar.
Além de Markson, também foi preso Ilmar Barbosa Marinho, por suspeita de envolvimento no crime. Markson e Ilmar foram indiciados pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo informações da Polícia Federal, ambas prisões foram realizadas simultaneamente. Enquanto Ilmar foi preso em Ilhéus, Markson foi preso em um condomínio na cidade de Aracaju, onde residia há cerca de dois meses. Ambos devem ser transferidos para presídios da capital baiana.
Markson já havia sido preso em outubro de 2020, mas acabou sendo liberado pela Justiça. Na época, o pai dele ainda era prefeito de Itabuna. Ele e o comparsa Ilmar são apontados como autores do crime contra o vaqueiro Alexandro Honorato.

Três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos, de 38 anos, durante uma abordagem, no dia 25 de maio deste ano, foram presos nesta sexta-feira (14). Eles estão custodiados no Presídio Militar de Sergipe, em Aracaju. A informação foi confirmada pela direção da unidade.

A prisão foi realizada hoje, após o trio se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal. A defesa dos policiais ainda não se manifestou sobre a situação. William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, foram indiciados pela Polícia Federal por homicídio qualificado e abuso de autoridade. O Ministério Público Federal já havia oferecido denúncia à Justiça e pedido que fosse retirado o sigilo do caso. Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte.

Jairo Henriques Fernandes Magalhães foi condenado a 21 anos de prisão pelo homicídio de Jorge Paulo Amorim da Silva. O Tribunal do Júri, reunido no último dia 29, no fórum de Riacho de Santana, condenou Jairo por homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o condenado teria discutido com a vítima no dia 13 de agosto de 2018, na festa “Riafolia”, que comemorava o aniversário da cidade. Segundo a denúncia, sustentada pelo promotor de Justiça Paulo Victor Zavarize, pouco tempo depois da discussão, Jairo teria se aproximado “sorrateiramente” de Jorge Paulo e o atacado com uma faca. Ele não resistiu aos ferimentos. A Pena estabelecida pelo juiz Paulo Rodrigo Pantusa deve ser cumprida em regime incialmente fechado. Cecom/MP

Por: Ministério Publico – BA

Sete pessoas envolvidas em esquema de subtração e transferências de veículos mediante fraudes documentais perpetradas no Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran) foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público estadual (Gaeco) à Justiça hoje, dia 27. Segundo as investigações, eles teriam participado de esquema criminoso que causou um prejuízo de quase 1,5 milhão. Esta é a terceira denúncia apresentada pelo MP como desdobramento da “Operação Fake Rent”, que estima um prejuízo superior a R$ 9,5 milhões com esse tipo de crime na Bahia.

O Gaeco aponta que o esquema seria articulado por Valdinei dos Santos Luz, que seria o principal articulador e recrutador de pessoas para integrarem a organização criminosa. Ele se encontra preso por participação em outras ações do mesmo tipo. Além dele, foram denunciados o despachante Eduardo Rebouças da Silva, os servidores do Detran Fábio Santana de Matos, Lucas de Santana Santos e Luana Santos da Silva e os vistoriadores José Carlos Oliveira dos Santos e Nivaldo Silva Vieira Neto, que seriam responsáveis pela inserção de dados falsos nos sistemas informáticos. A denúncia registra ainda que os crimes ocorriam logo após a locação de veículos, quando a organização criminosa utilizava documentos falsos, corrompia agentes públicos e inseria dados falsos no sistema informático do Detran, transferindo a propriedade de automóveis alugados para um dos integrantes do esquema.

A Justiça atendeu pedido liminar do Ministério Público estadual e proibiu a presença da Bamor, torcida organizada do Esporte Clube Bahia, em locais que ocorram eventos esportivos em todo o país. Os torcedores ficam proibidos de comparecer aos estádios portando elementos que os identifiquem como membros da Bamor, a exemplo de qualquer vestimenta, bonés, faixas, bandeiras ou similares e devem manter uma distância de três mil metros dos arredores dos locais dos jogos. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, dia 15. A proibição vale até o julgamento do mérito da ação civil pública ajuizada pelo MP, por meio da promotora de Justiça Thelma Leal.

Foi determinado ainda o fechamento da sede da Bamor, com impedimento de realização de eventos e concentração de torcedores, ainda que sem utilizar elementos indicativos da torcida organizada, nos dois dias antecedentes aos jogos do Bahia. Conforme a determinação, a Bamor deve apresentar em prazo de cinco dias a lista atualizada dos seus integrantes. Eventual descumprimento de quaisquer determinações gera multa diária de R$ 5 mil.

Jurandir Oliveira Nascimento foi condenado a 16 anos e dois meses de reclusão pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menor e porte ilegal de arma de fogo. Ele, que já está preso preventivamente, foi condenado na última quinta-feira (15), em sessão do Tribunal do Júri, em Vitória da Conquista, a cumprir a pena em regime fechado. A tese sustentada pelo promotor de Justiça José Junseira foi acatada pelo Júri presidido pelo juiz Rodrigo Souza Britto. O crime foi qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

De acordo com a denúncia do promotor de Justiça José Junseira, no dia do crime, em 21 de agosto de 2018, o acusado e um adolescente atraíram a vítima para um matagal onde ele foi morto com dois tiros. O motivo teria sido o fato de ele ter tido um relacionamento com a ex-namorada de um amigo Jurandir. Após o homicídio, eles ocultaram o corpo numa lagoa e o cadáver só foi encontrado no dia 27 de agosto.

O gesseiro Ricardo Santana Borges Pitanga, conhecido como Soró, foi condenado, durante julgamento na última quinta-feira (18), pelo triplo feminicídio de Cristiane Alves Pergentino, Patrícia Ângelo de Castro e Priscila Ângelo de Castro, cometido em maio de 2019, no bairro de Caminho de Areia. A Justiça condenou Borges a 57 anos e nove meses de prisão.

Segundo a acusação, o crime aconteceu uma semana após a esposa de Ricardo descobrir que ele tinha um relacionamento amoroso extraconjugal com Patrícia, que era vizinha do casal.

De acordo com o promotor de Justiça Cássio Marcelo de Melo, responsável pela acusação, Ricardo assassinou as três vítimas na frente de um adolescente de 12 anos, que seria filho dele e de Priscila. Ainda segundo o promotor, as vítimas foram mortas com golpes de faca e sem qualquer possibilidade de defesa.

Após o crime, o homem se entregou na unidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e confessou os assassinatos. Cristiane era companheira de Priscila, irmã gêmea de Patrícia. Ricardo e a esposa moravam no andar de cima do imóvel das duas irmãs.