Porta-vozes de caminhoneiros afirmaram que a promessa de greve para dia 1 de novembro está de pé. Segundo alguns motoristas influentes da categoria, mesmo tendo votado no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a greve se tornou necessária, pois não dá mais para trabalhar. Além do preço do diesel, outra reivindicação realizada é a “defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete” e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

No último dia 16 de outubro, o grupo de caminhoneiros prometeu a realização de uma nova paralisação a partir do dia 1º de novembro, caso as reivindicações realizadas não sejam atendidas pelo governo. Na reunião realizada no Rio de Janeiro, as associações dos motoristas decidiram que a greve será de 15 dias, caso ocorra.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que não tem informações a respeito da paralisação. A greve não é apoiada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).

Nesta semana houve rumores de que uma reunião entre a categoria e o governo aconteceria. Mas, segundo Aldacir Cadore, integrante e administrador da página Comando Nacional do Transporte, que tem um bom relacionamento com o ministro Tarcísio, tal encontro nunca esteve agendado de fato. “Na minha opinião é o mais grave dos erros do governo. Tenho um bom contato com o ministro Tarcísio e ele sempre acha que tem a categoria sob controle, mas não é bem assim, a prova disso foi dia 7 de setembro, que fizeram piquetes, ele pediu pra abrir e ninguém o escutou”, comentou. Fonte: Correio Braziliense