A cantora Paulinha Abelha, de 43 anos, vocalista do Calcinha Preta, segue em coma e internada em uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI, de acordo com o último boletim médico divulgado na noite deste domingo (20), por meio do perfil da banda no Instagram. Segundo o informe, a artista apresenta “quadro neurológico grave, respirando com suporte de aparelhos e sem sinais clínicos de instabilidade hemodinâmica”. Paulinha se encontra no Hospital Primavera, na capital sergipana, para onde foi transferida na última quinta-feira.
“Deus está ouvindo nossas orações e nossa querida Abelha vai se recuperar. Vamos continuar tendo fé e mandando boas vibrações!”, diz o post da banda.
Paulinha relatou ter passado mal no dia 8 de fevereiro. Nesta data, a vocalista do grupo participou de um episódio do podcast Podpah. Logo no início, disse que teve um “passamento”, que explicou como um desmaio, minutos antes, mas que já estaria melhor.
Começo:
Paulinha Abelha relatou mal-estar três dias antes de internação
No dia 11 de fevereiro, ela passou mal durante uma turnê realizada em São Paulo. O motivo: problemas renais. Paulinha foi, então, internada no Hospital da Unimed de Aracaju.

A Fundação Oswaldo Cruz deve entregar já em fevereiro, para o Ministério da Saúde, as primeiras doses da vacina contra a covid-19 totalmente fabricadas com o Insumo Farmacêutico Ativo, IFA nacional, produzido por Bio-Manguinhos, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Segundo a Fiocruz, as vacinas estão em diferentes fases de produção e começam a ser envasadas ainda neste mês.

Na última sexta-feira, a Fiocruz recebeu da Anvisa a autorização para o uso do IFA nacional, que vem sendo produzido pela instituição desde julho do ano passado, quando assinou contrato de transferência de tecnologia com a parceira AstraZeneca. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, lembrou que esta pandemia tem demonstrado o quanto é importante fortalecer a capacidade da ciência, da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico.

Já o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, destacou que ao conseguir a aprovação do registro da vacina contra a covid-19, 100% nacional, o laboratório oficial do Ministério da Saúde, garante a eficácia e a segurança necessárias às vacinas.

Por: Cristina Marques Barreto
O câncer de mama é o tipo mais comum que acomete as mulheres, excluídos aqueles tumores de pele não melanoma, sendo, portanto, uma causa importante de morte prematura na população feminina. De acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer, pelo menos 66 mil mulheres morrem todos os anos por causa da doença. Porém, com rastreamento precoce e adequado, a mortalidade é reduzida em torno de 40%.
Se considerarmos apenas estes dados já dá para perceber a importância das campanhas de prevenção e de diagnóstico precoce preconizadas no mês de outubro, conhecida popularmente como Outubro Rosa. Este mês, há muitas campanhas alertando as mulheres – e homens (em menor escala também podem ser acometidos pela doença: a cada 100 mulheres diagnosticadas, há 1 homem) – sobre esse tema alertando para a necessidade da realização dos exames de mamografia e da procura do médico caso se observe algo diferente nas mamas. Isso é extremamente importante, pois o diagnóstico em estágios precoces melhora as opções cirúrgicas – que serão menores -, o tratamento de quimioterapia e, claro, reduz a mortalidade.
As sociedades de radiologia e mastologia recomendam que o rastreamento, ou seja, os exames de imagem, tenha início a partir dos 40 anos em pacientes que não são consideradas de alto risco, com realização de mamografias anuais. E até os 74 ou mais, dependendo das comorbidades e da expectativa de vida da paciente, pois, por causa do crescimento socioeconômico, houve um aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
O câncer de mama é um problema de saúde pública visto a sua alta incidência e merece toda atenção da área da saúde, associações e da mídia. Deve ser tratado como algo sério, com informações de qualidade, pois quem passa pela doença sabe que não é algo fácil ou banal. Para termos uma ideia da situação, em 2020 foi estimado 15,5% dos óbitos por câncer em mulheres. Com a pandemia de covid-19 houve uma queda na realização dos exames de rastreamento entre 2019 e 2020. O Inca estima que 49% das mulheres não realizaram seus exames em 2020. Neste mesmo período, o instituto observou ainda uma redução de 39,11% das biópsias realizadas.
Este ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, aumentou o número de mulheres submetidas à mamografia que já apresentavam nódulos palpáveis. Este índice passou de 7% em 2019 para 7,9% em 2020, um dado preocupante. Isso porque a mamografia permite a identificação das lesões nas fases iniciais e que ainda não são palpáveis, o que permite, como já destacamos, tratamentos mais eficientes. No ano passado, a entidade registrou uma elevação nos índices de mamografia no mês de outubro em razão das campanhas de conscientização. Por isso o Outubro Rosa, como exposto, é tão importante para o combate do câncer de mama.
Aproveite agora, o Outubro Rosa, e coloque seus exames em dia, lembre-se de fazer a sua mamografia! Cuide-se! Cristina Marques Barreto é médica radiologista do Setor de Imagem Mulher.

Uma paciente de 36 anos que estava internada no Hospital Aurélio Justiniano Rocha, na cidade de Paramirim, faleceu na última sexta-feira (24), com suspeita de mucormicose, uma doença rara mais conhecida como “Fungo Negro”.
Conforme informações obtidas pelo Livramento Manchete, a mulher chegou a passar por uma tomografia dias antes de falecer e os médicos informaram aos familiares da vítima sobre a suspeita da doença.
Ainda segundo informações, a paciente foi diagnosticada com suspeita da infecção na quinta-feira passada, onde foi realizada a tomografia e os médicos constataram que era suspeita do suposto fungo. A mulher teria que ser transferida com urgência para uma unidade de saúde mais avançada em Salvador, porem na sexta-feira à tarde ela não resistiu ao agravamento da doença e veio a óbito onde estava internada. Os primeiros sintomas apresentado na paramirinhense foi uma paralisia, forte irritação e inchaço nos olhos, dificuldade para respirar e uma forte desidratação. A mucormicose é uma infecção rara, a doença não é transmissível, mas pode causar sequelas e também pode ser letal. Foto: Livramento Manchete.

Uma corrente de solidariedade está sendo realizada através das redes sociais no intuito de ajudar a jovem Eliana de Jesus Santos, de 26 anos, que luta contra um câncer de mama. Eliana reside na comunidade Lagoa do Leite, zona rural de Livramento de Nossa Senhora.
Conforme informações obtidas pelo Livramento Manchete, a paciente foi diagnosticada com a doença há cerca de uma semana, mas já vinha apresentando diversos sintomas desde o mês de dezembro do ano passado, sua família busca arrecadar recursos para o tratamento. Eliana já havia feito vários exames e os médicos não conseguiram fechar um diagnóstico. Só após realizar uma consulta medica em uma clínica particular em Livramento, foi possível detectar o câncer de mama que segundo o médico a doença já se encontra em estágio bem avançado. A família e amigos de Eliana realizam nas redes sociais uma campanha de arrecadação para poder custear o tratamento da livramentense que se encontra sem condições financeiras para pagar os custos com o tratamento especializado. Eliana tem dois filhos e sustenta a casa com o benefício do Bolsa Família.
Seja solidário (a) ajude a jovem de 26 anos de idade, doando qualquer quantia, o depósito pode ser feito na conta do esposo de Eliana, pelo fato da mesma não ter conta em banco. Os depósitos podem ser realizados em nome de Claudio dos Santos: Conta Poupança: 0009645-5 / Operação 013 Agência 1054 – Caixa Econômica Federal.

Faleceu na madrugada desta terça feira (17), o radialista Luiz Alberto Jiribita, de 70 anos, por complicações da Covid-19. O comunicador testou positivo para o coronavirus e não resistiu ás complicações da doença. Jiribita foi locutor da Rádio Globo, Rádio Nacional de Brasília e JK FM, também foi vice prefeito da cidade Águas Lindas em Goiás, até o ano passado. O radialista ficou internado na UTI, há cerca de 13 dias com Covid-19.
Durante muitos anos Luiz Alberto apresentou o programa Eu de Cá, Você de Lá na Rádio Nacional de Brasília, que hoje é apresentado pelo radialista Mauricio Rabelo. Luiz Alberto foi sem dúvida uma das vozes mais marcantes do rádio brasileiro.

O cantor Zeca Pagodinho, de 62 anos, foi internado ontem (14) no Rio Janeiro após testar positivo para a Covid-19. Zeca já recebeu duas doses de um imunizante contra a Covid-19. Vale ressaltar que nenhuma vacina, contra nenhuma doença, protege 100% de uma possível contaminação. O cantor deu entrada na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com sintomas leves da Covid-19, sem precisar de suporte de oxigênio. A direção da unidade disse que o sambista apresenta bom estado geral de saúde.

Defensor da vacinação

No dia 9 de julho, o cantor se vacinou contra a Covid-19 e escreveu em seu instagram: “Sextou em grande estilo por aqui! Hoje é dia de tomar a segunda dose da vacina contra o Coronavirus! Muita alegria e esperança de que já já toda a população estará vacinada e poderemos voltar para os sambas da vida! Viva o SUS! Viva a ciência e os profissionais da saúde!”

O apresentador Silvio Santos, de 90 anos, foi internado com Covid-19 nesta sexta-feira (13) no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do SBT.
Pelas redes sociais, a filha Patrícia Abravanel afirmou que o pai está bem e foi internado para realizar exames.
“Nosso pai está clinicamente bem. Daquele jeito que a gente ama… brincando com todos, fazendo piadas […] Mas testou positivo para Covid e por conta da idade e necessidade de exames frequentes os médicos decidiram interná-lo”, afirmou Patrícia no Instagram.
Vacina
Silvio Santos recebeu a 2ª dose da vacina contra Covid em março deste ano. Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose. É importante lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.

A TV brasileira está de luto. O ator Tarcísio Meira faleceu aos 85 anos nesta quinta-feira (12), após complicações da Covid-19. A informação foi confirmada pela assessoria do ator. Meira estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, ao lado da esposa Glória Menezes, de 86 anos. Tarcísio e Glória estavam casados desde 1962. Os dois haviam tomado as duas doses de vacina contra o coronavírus em março deste ano.
Tarciso chegou a ser intubado e a esposa chegou a apresentar “sintomas leves” da doença. Mesmo com as duas doses tomadas da vacina, não significa que uma pessoa não corre mais riscos de ser infectado pela Covid-19.
O ator teve de realizar sessões de hemodiálise contínua devido as dificuldades nas funções renais, conforme foi apontado em pronunciamento do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, local onde realizava o tratamento. Tarcísio Pereira de Magalhães Sobrinho, como é o seu nome de batismo, nasceu na cidade de São Paulo no dia 5 de outubro de 1935.

O Ministério Público estadual recomendou ao secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao prefeito de Caetité, Valtécio Aguiar, e ao presidente da Fundação Gonçalves e Sampaio, Almir Gonçalves, que adotem, nos próximos 10 dias, uma série de medidas para sanar irregularidades detectadas na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Municipal de Caetité (Unacon). A unidade é, atualmente, responsável pelo atendimento de urgência e emergência de casos da Covid-19 na região.
Na recomendação, emitida ontem (29), as promotoras de Justiça Tatyane Caires e Daniele Chagas também solicitam que o secretário, o prefeito e o presidente da Fundação responsável pela gestão da unidade se abstenham, imediatamente, de autorizar/realizar procedimentos cirúrgicos na Unacon. Isso, registram elas, até que sejam corrigidas as não conformidades graves, especialmente aquelas referentes à esterilização e armazenamento de materiais estéreis, bem como ao descarte de resíduos sólidos de saúde. Além dessas irregularidades, inspeções realizadas por técnicos do Núcleo Regional de Saúde Sudoeste em novembro de 2020, fevereiro e junho de 2021 constataram outras graves situações e indicaram a unidade de saúde como risco potencial.
A Unacon foi criada para prestação de serviços SUS, sendo, ambulatorial, internação, serviço de apoio diagnostico e terapêutico, unidade transfusional, serviço de oncologia clínica e cirúrgica. O Estado da Bahia, diante do contexto pandêmico, adaptou a unidade para atendimento dos casos de Covid e criou, com autorização do Ministério da Saúde, 10 leitos para atendimento desses casos. Ocorre que, recentemente, chegou ao conhecimento do MP a informação de que a unidade, de gestão dupla, com administração terceirizada para a Fundação Gonçalves de Sampaio, opera com 30 leitos de UTI-Covid, e que a proposta é alterar as características originais do hospital (oncologia) para realização de cirurgias e internação na área da Unacon, tendo havido o remanejamento de pacientes de cuidados intensivos Covid para enfermaria, que foi adaptada como UTI. Relatam as promotoras de Justiça que não há notícias de ato municipal autorizando tais modificações, nem sobre concessão de licença sanitária pelo órgão estadual competente para o funcionamento dessa nova estrutura, bem como de investimentos na contratação de serviços.
Na inspeção de novembro, foi detectado que o necrotério havia sido construído em uma área inapropriada, em frente à entrada de alimentos e saída dos resíduos da cozinha; alarme de incêndio sem funcionar, presença de funcionários realizando a higienização do ambiente sem uniforme (usando a própria roupa), sem EPI e sem treinamento/orientação para realizar a limpeza adequada dos mobiliários, equipamentos e demais superfícies, dentre várias outras deficiências. A inspeção foi realizada um dia antes da inauguração da unidade, que abriu as suas portas e logo suspendeu as atividades em razão de problemas estruturais e de funcionamento.
A Unacon foi reinaugurada em março de 2021 para atendimento dos casos de Covid, mas ainda apresenta inúmeras inconformidades, muitas delas já existentes desde a inspeção realizada em novembro de 2020 e sem a adoção de qualquer providência para correção. Dentre as inúmeras irregularidades constatadas na inspeção sanitária realizada em junho de 2021, estão a realização de fracionamento de medicamentos de forma inadequada e sem padrões definidos pela legislação; deficiências graves da Central de Material Esterilizado que implicam grave risco assistencial, já que os fluxos normatizados, protocolos e materiais utilizados não se adequam ao setor, com funcionamento em estrutura precária, misturando materiais limpos e sujos em mesma área, sem fluxo correto de esterilização, uso de materiais inadequados, dentre outros. A desinfecção de colonoscópios e endoscópios sendo feita com utensílios domésticos; a unidade onde deveria funcionar a enfermaria Covid foi adaptada para UTI Covid, mas apresenta diversas inconformidades, como a ausência da régua de gases medicinais, com instalação elétrica apropriada e utilização de extensão, “inaceitável” em unidade hospitalar pelo risco de sobrecarga da rede elétrica e contato próximo com gases inflamáveis, ocasionando risco alto de acidentes graves; o laboratório funciona de forma precária, com bancadas insuficientes, autoclave sem uso por falta de instalação adequada e o seu ambiente sendo usado como copa, uso de esponja doméstica para limpeza de materiais, acondicionamento inadequado de resíduos, ausência de protocolos de destinação de resíduos, dentre outros; a Unidade de Alimentação e Nutrição funciona sem câmara fria para acondicionamento de alimentos perecíveis, utilizando freezers que, segundo apontado na visita técnica, são insuficientes para o acondicionamento de alimentos com o aumento de fluxo da unidade; setor de imagem sem evidências documentais de que paredes e portas são apropriadas para serviço de raio –x e tomografia computadorizada; e outras que, segundo a inspeção, colocam pacientes e colaboradores em riscos inaceitáveis, sobretudo de infecção, não só por Covid, mas de infecção cruzada por esterilização inadequada de materiais e equipamentos.
Diante da situação, as promotoras de Justiça recomendam, ainda, ao Núcleo de Engenharia da Divisa do Estado da Bahia que realize a imediata análise de todas as alterações estruturais e procedimentais realizadas na Unacon nos últimos seis meses, adotando-se as medidas cabíveis, uma vez comprovada a falta de compatibilidade com o projeto arquitetônico inicialmente aprovado.